sexta-feira, 10 de junho de 2011

"As tentativas de definição do amor raramente ultrapassam o contexto das frases insuficientes. Desde o início dos tempos, o amor nos instiga a formular uma definição intelectualmente aceitável. Penso que ele seja indefinível porque diversos sentimentos, emoções e sensações que nele se fundem, igualmente não admitem explicações. O amor é indizível também porque ele se confunde com aquilo que é, ao mesmo tempo, concreto, abstrato e etéreo, já que ele mobiliza corpo, mente e espírito... Para mim, o amor entre duas pessoas é um encontro de almas: algo interminável, culminante, sublime. Assim, basta-me admitir: o amor existe... Entretanto, ele só afirmará sua existência se as pessoas o expressarem, fizerem com que ele transponha as fronteiras do sentir e alcance a pradaria do agir. O amor entre duas pessoas só existirá se cada uma delas amar... Amar é o amor em ação... É o agir do sentir. Enfim, prossigo sem definir o amor, mas com ele aprendo a importância do amar...” (Xamã Ererê – www.xamas.com.br)